domingo, 26 de setembro de 2010

O PAÍS DA IMPUNIDADE/PROJETO A VOZ ATIVA DOS ESTUDANTES



Indicado para o 2° ano do Ensino Médio do IDB

ROUBAR NO BRASIL CUSTA CARO

Custo da corrupção no Brasil chega a R$ 69 bi por ano
Segundo levantamento da Fiesp, renda per capita do País poderia ser de US$ 9 mil, 15,5% mais elevada que o nível atual

Um estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp revelou os prejuízos econômicos e sociais que a corrupção causa ao País.
Segundo dados de 2008, a pesquisa aponta que o custo médio anual da corrupção no Brasil representa de 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, gira em torno de R$ R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões.
No período entre 1990 e 2008, a média do PIB per capita do País era de US$ 7.954. Contudo, o estudo constatou que se o Brasil estivesse entre os países menos corruptos este valor subiria para US$ 9.184, aumento de 15,5% na média do período, equivalente a 1,36% ao ano.
Entre 180 países, o Brasil está na 75ª colocação, no ranking da corrupção elaborado pela Transparência Internacional. Numa escala de zero a 10, sendo que números mais altos representam países menos corruptos, o Brasil tem nota 3,7. A média mundial é 4,03 pontos.
Nação prejudicada
Além disso, o levantamento também traz simulações de quanto a União poderia investir, em diversas áreas econômicas e sociais, caso a corrupção fosse menos elevada.
·  Educação – O número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47,%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.
·  Saúde – Nos hospitais públicos do SUS, a quantidade de leitos para internação, que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes.
·  Habitação – O número de moradias populares cresceria consideravelmente. A perspectiva do PAC é atender 3.960.000 de famílias; sem a corrupção, outras 2.940.371 poderiam entrar nessa meta, ou seja, aumentaria 74,3%.
·  Saneamento – A quantidade de domicílios atendidos, segundo a estimativa atual do PAC, é de 22.500.00. O serviço poderia crescer em 103,8%, somando mais 23.347.547 casas com esgotos. Isso diminuiria os riscos de saúde na população e a mortalidade infantil.
·  Infraestrutura – Os 2.518 km de ferrovias, conforme as metas do PAC, seriam acrescidos de 13.230 km, aumento de 525% para escoamento de produção. Os portos também sentiriam a diferença, os 12 que o País possui poderiam saltar para 184, um incremento de 1537%. Além disso, o montante absorvido pela corrupção poderia ser utilizado para a construção de 277 novos aeroportos, um crescimento de 1383%.

O Brasil precisa de profissional qualificado

Brasil vive "apagão de mão de obra"

De acordo com Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vragas, faltam jovens qualificados para preencher as vagas disponíveis no mercado.
Para o pesquisador Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Brasil vive um crescimento acelerado. A tônica é a geração de emprego e demanda por mão de obra qualificada, o oposto do que se viveu na época da crise do desemprego. Durante a crise, existe uma grande quantidade de jovens e pouca oferta de emprego. Mas o momento é o do ‘apagão de mão de obra’, porque existem vagas disponíveis em diversos setores, mas não há jovens qualificados para preenchê-las.

Dessa forma, de acordo com Marcelo Neri, se o país não melhorar a qualidade da educação para participar desse mercado, estará desperdiçando a possbiliadade de crescer ainda mais e gerar renda.

É importante que as empresas, o governo e, principalmente, os jovens atentem para o fato de que, no futuro, essa demanda será ainda maior. Por isso, diz Marcelo Neri, é fundamental que se invista em educação e qualificação profissional. "Nesse mundo globalizado, quem não se qualificar vai ficar para trás", constata.

Segundo o pesquisador, as duas grandes vantagens dos cursos de qualificação profissional estão no fato de que eles podem ser feitos em qualquer idade e são relativamente rápidos. Além disso, esses cursos de educação profissional estão atentos para as demandas dos mercados e podem oferecer aos interessados as especificidades que do mercado que precisam suprir.

Indicado para o 1° ano do Ensino Médio do IDB
e para o 2° ano do Normal Médio da FAETEC/ISEPAM 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A educação do século XXI

O professor entra na sala-de-aula.
___E aí vai demorar muito.
___Estou com pressa, vou embora hein.
O professor estudou seis anos de graduação.
O professor estudou mais um ano de especialização.
O professor acumula mais de quinze anos de experiência.
___Acaba logo com este discurso.
___Estou com pressa, tenho coisa melhor para fazer.
O professor se sente desrespeitado.
O professor não entende o gasto do dinheiro público.
O professor percebe a alienação.
___Fala sério. Que coisa chata. Isso aí que você está falando,
vai me servir pra quê...no futuro eu vou trabalhar mesmo nas Casas Bahia,
ou no Wallmart, ou no Superbom, ou sei lá onde.
___No final vou vender o meu voto por muito dinheiro,
Não vou precisar dessas logias.
O professor se lamenta.
O professor não desiste.
O professor é “burro”?
Se eu fosse você eu desistia desse troço,
A minha mãe disse que esta profissão não dá dinheiro.
Eu mesmo estou aqui, porque não tem coisa melhor.
O professor acaba concordando com o filósofo Romário:
Estudar para quê?


Rudi Rot